Fachin nega pedido de liberdade a donos da Avianca
Irmãos cumprem prisão domiciliar pelos supostos atos de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a Transpetro
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O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta sexta-feira o pedido para que os donos da companhia aérea Avianca respondessem em liberdade pelos supostos atos de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a Transpetro.
Detidos na Operação Navegar é Preciso, desdobramento da Lava Jato, os empresários Germán e José Efromovich cumprem prisão domiciliar desde meados de agosto por fazerem parte do grupo de risco para a Covid-19.
Os empresários foram detidos após acusações feitas em colaboração premiada por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, que afirmou ter solicitado vantagem indevida quando da contratação do EISA (Estaleiro Ilha S/A), de propriedade dos irmãos, para a construção de navios.
As investigações apontam ainda que Machado teria recebido R$ 40 milhões em propinas dos irmãos para beneficiar os empresários em contratos de construção de navios firmados com a subsidiária da Petrobras.
Na decisão que nega a liberdade dos irmãos, Fachin observou que ainda cabe recurso da defesa no STJ (Supremo Tribunal de Justiça) e, por isso, não é o momento de o STF se pronunciar sobre o caso.