Flávio Bolsonaro se reúne com Queiroga e defende vacinação

Flávio Bolsonaro se reúne com Queiroga e defende vacinação

O senador e filho "01" do presidente da República afirmou que os impactos da ômicron são menores em razão da imunização

R7

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O filho 01 do Presidente da República, senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), se reuniu nesta segunda-feira com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ocasião em que debateram o aumento da transmissão da Covid-19 pela variante ômicron e as consequências para o Sistema Único de Saúde (SUS). O parlamentar afirmou que a vacinação em massa tem auxiliado o país a lidar com a nova onda da doença e que, em razão da estratégia, os casos brasileiros são menos letais que em outros países. 

Segundo Flávio, "os impactos de letalidade da ômicron são bem menores aqui no Brasil" no comparativo com outros países, o que "mostra como a vacinação em todo o Brasil foi tão bem-sucedida". Diferentemente do pai, o senador aderiu à vacinação contra a Covid-19 e recebeu o imunizante pelo próprio ministro da Saúde.

Em conversa com jornalistas, Flávio defendeu que o governo federal "fez o dever de casa", ainda que o país seja o segundo do mundo com mais mortes acumuladas pela Covid-19, ultrapassando 623 mil óbitos. Para sustentar a alegação, comparou a situação atual brasileira com outros países, citando os Estados Unidos e a Rússia. "A Ômicron tem sido bem menos letal."

O aumento no número de mortes, no entanto, é esperado para as próximas semanas. "Há uma preocupação de que, com a contaminação em uma escala maior pela ômicron, possa haver aumento na quantidade de morte nas próximas semanas. Então o governo já está se preparando para minimizar esse impacto", destacou Flávio, afirmando que repassará ao Planalto a "necessidade de ampliar os recursos extraordinários para as vagas de atendimento primário, mas para também em UTIs em todo o Brasil." 

O Ministério da Saúde espera um aumento na pressão ao SUS em razão do aumento da transmissão da Covid-19 no Brasil. De acordo com dados do site de estatística Our World In Data, mais de 90% dos novos sequenciamentos feitos no Brasil apontam a nova variante como responsável pelas contaminações no país. 


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