Gilmar Mendes estica por dois meses investigação contra Aécio e Anastasia
Colaboradores revelaram que, a pedido de Aécio, pagaram R$ 5,4 milhões para campanha
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Os delatores contaram ainda que, também por solicitação de Aécio, quando ainda era governador, desembolsaram em 2009 R$ 1,8 milhão para a campanha de Anastasia. Segundo o delegado da PF, o prazo maior é necessário para ouvir o depoimento de Oswaldo Borges da Costa Filho, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), também investigado no inquérito. Uma análise e eventual perícia em dados do 'my web day' e 'Drousys', sistemas de comunicação e contabilidade de propinas da Odebrecht, também é listada como uma das pendências da investigação.
Aécio é alvo de sete investigações e de uma ação penal no STF, que tramitam no Supremo. O senador se tornou réu recentemente pelo suposto recebimento de R$ 2 milhões de Joesley Batista, do Grupo J&F, acusado ainda de atrapalhar as investigações em torno da Operação Lava Jato. No início do mês, o parlamentar teve um dos inquéritos em que é investigado baixado para a primeira instância da Justiça, a partir das novas regras do foro por prerrogativa. A investigação, que estava sob relatoria de Alexandre de Moraes, apura supostas irregularidades na construção da Cidade Administrativa no segundo mandato de Aécio como governador de Minas Gerais.