Governo do Estado deve aumentar quilômetros pedagiados no RS

Governo do Estado deve aumentar quilômetros pedagiados no RS

Ações para o desenvolvimento foram apresentadas no Tá Na Mesa da Federasul

Mauren Xavier

Secretários Claudio Gastal (em pé) e Ruy Irigaray (sentado) participaram do Tá Na Mesa, ao lado da presidente da Federasul, Simone Leite

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A atenção do governo do Estado deve seguir o processo de concessões, mais especificamente nos trechos que estão atualmente sob administração da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). A expectativa é que no próximo mês seja assinado o contrato contra o BNDES sobre a modelagem a ser utilizada. Na prática, o BNDES fará a estruturação dos projetos de concessão, para oferecer os trechos ao mercado. Além disso, a previsão é de ampliar os quilômetros. Atualmente a EGR administra quase 780 quilômetros, porém, dependendo das análises, esse número pode aumentar, chegando a 1,4 mil km. 

A estimativa foi apresentada pelo secretário estadual de Governança e Gestão Estratégica, Claudio Gastal, que participou nessa quarta-feira, ao lado do secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ruy Irigaray, do Tá na Mesa, da Federasul. Ambos apresentaram projetos em execução no Estado. Entre algumas áreas, Gastal citou os programas Receita 2030, que busca qualificar a questão tributária, e o RS Parcerias, que tem como algo uma série de ativos, como as rodovias. 

Já o secretário Ruy Irigaray citou o programa Descomplica RS, que já conseguiu revogar 71 decretos e tem outros 47 em análise. A iniciativa busca reduzir a burocracia, apontada como um dos desafios para tornar o RS mais atrativo aos investimentos. 

Ressaltou ainda a parceria com o governo federal, que tem possibilitado novos negócios. "Há bons sinais. Aberturas de novas empresas em relação ao mesmo período do ano passado e as participações público privadas, para viabilizar os novos projetos do governo", ressaltou. 

No evento, a presidente da Federasul, Simone Leite, manifestou apoio ao congelamento dos gastos, segundo a LDO,  que está em discussão no STF. "Não podemos mais conviver com orçamentos fictícios que beneficiam poucos em detrimento da sociedade gaúcha. Este tipo de política nos trouxe aonde estamos, uma das piores crises já vividas em nosso Estado e País. Parabéns ao Executivo que agora rompe com esta prática danosa", diz a carta assinada pela presidente.


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