Governo do RS repassa R$ 110 milhões e coloca em dia os fornecedores de medicamentos da Saúde

Governo do RS repassa R$ 110 milhões e coloca em dia os fornecedores de medicamentos da Saúde

No passado, o Estado atrasou mais de 360 dias os pagamentos

Correio do Povo

publicidade

O governo do Rio Grande do Sul enviou R$ 110 milhões para a Secretária da Saúde (SES), por meio do tesouro do Estado, a fim de colocar em dia o pagamento de fornecedores de medicamentes da saúde, nesta terça-feira, dia 11. A iniciativa visa sanar as dívidas de anos da pasta com o setor. Para isso, o governo adotou medidas como, ajuste fiscal e reorganização do fluxo de caixa para organizar as contas públicas.

De acordo com o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, o ajuste fiscal do Estado, por meio das reformas e medidas de modernização, vem paulatinamente colocando as contas em dia. Também foi quitada a folha dos servidores sem atraso, ajustado o pagamento dos fornecedores da Tesouraria Central, além de várias dívidas da saúde que foram parceladas desde o início do governo, regularizando os repasses dos hospitais e municípios na área da saúde.

Já o subsecretário do Tesouro, Bruno Jatene, projetou que a partir de agora se mantenha a pontualidade nos pagamentos. Para ele, cumprir com os compromissos junto aos fornecedores é um feito histórico para a gestão. Jatene comentou ainda que o cenário de pagamentos em dia não era alcançado por conta do desequilíbrio das contas públicas estaduais. 

No passado, o Estado atrasou mais de 360 dias para os pagamentos. Por exemplo, em 2018, em dezembro de 2018, o valor em aberto com os fornecedores de medicamentos era na ordem de R$ 245 milhões, que vinha sendo quitado pelo Tesouro do Estado.

 Atualmente, o custo da SES com medicamentos é em torno de R$ 25 milhões a R$ 35 milhões por mês. “Colocar em dia os pagamentos significa ter mais participação de fornecedores nos processos de licitação da Secretaria da Saúde e, com isso, diminuir consideravelmente a falta de alguns itens que o Estado não conseguia adquirir justamente pela dificuldade de manter o pagamento dos fornecedores em dia. Pagar o passivo e manter em dia é sinônimo de abastecimento do estoque de medicamentos especializados sob responsabilidade do Estado. É o medicamento chegando no cidadão”, afirma a secretária da Saúde, Arita Bergmann.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895