Interesses pessoais atuam com força para que reforma tributária não avance, diz Maia

Interesses pessoais atuam com força para que reforma tributária não avance, diz Maia

Presidente da Câmara afirmou que depois das reformas, país precisa de maior abertura comercial

AE

O projeto foi aprovado na quinta-feira pelos senadores por 56 votos favoráveis, 14 contrários e uma abstenção

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira que há interesses pessoais que "atuam com força" para que a reforma tributária não avance. Durante evento Empresas Mais, realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo em parceria com o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), ele ponderou a empresários que os problemas econômicos do Brasil não serão resolvidos apenas com as reformas endereçadas ao Estado, como a administrativa e a da Previdência.

Segundo ele, o Estado brasileiro - incluindo o atual sistema tributária - tem funcionado nos últimos 30 anos para atender a interesses individuais e não coletivos. "Construímos um Estado que foi capturado pelas corporações públicas e segmentos do setor privado, com muitos incentivos fiscais. O Estado que construímos custa muito, atende a uma parte da sociedade e o resto não é atendido", disse Maia.

Ele também fez um apelo na direção de um esforço maior na relação com a Europa, para que o acordo entre Mercosul e União Europeia possa andar. "Depois de reformas, precisamos ter abertura comercial, comércio fechado também privilegia interesses particulares", comentou. 


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