José Fortunati coloca combate ao coronavírus como prioridade para 2021

José Fortunati coloca combate ao coronavírus como prioridade para 2021

Candidato à prefeitura de Porto Alegre pelo PTB foi entrevistado pelo Esfera Pública, da Rádio Guaíba

Henrique Massaro

José Fortunati (PTB) defende a criação de um fundo municipal de combate à Covid-19

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O ex-prefeito José Fortunati, que concorre à prefeitura de Porto Alegre pelo PTB, priorizou nesta segunda-feira o combate à pandemia de coronavírus entre as suas propostas para 2021. Atrelada à maioria das pautas, a questão, de acordo com ele, passará pela criação de um fundo municipal de combate à Covid-19 com recursos públicos e privados para viabilizar a aquisição e distribuição da vacina para a população.

Quarto dos 13 candidatos a conceder entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba, Fortunati colocou como segundo ponto principal de suas propostas a recuperação econômica, que, segundo ele, passa pela facilitação da abertura de crédito para pequenos e microempresários e pelo fortalecimento dos setores de serviços, comércio e o turismo de eventos e negócios. Salientou, ainda, que a tecnologia da informação também faz parte da retomada da economia.

“Tudo isso se dará com amplo diálogo, é o que está faltando na sociedade: dialogarmos com toda a cidade”, afirmou o candidato. De acordo com ele, é desta forma que se definirá, por exemplo, o funcionamento do ano letivo de 2021. Fortunati disse que, além de definir os protocolos de segurança adequados, tem conversado com especialista para pensar sobre o processo de acolhida de toda a comunidade escolar.

O ex-prefeito garantiu que, durante a propaganda eleitoral gratuita, que começa no próximo dia 9, lembrará os porto-alegrenses das iniciativas tomadas em sua gestão, entre 2010 e 2017, como a construção de creches, a inauguração de hospitais e as obras da orla. “Tenho toda a legitimidade para resgatar essas obras e ações sociais que realizei durante meu mandato.”

Fortunati ainda se disse preparado para lidar com o debate sobre a dívida pública, bastante levantada durante a gestão de Nelson Marchezan Júnior (PSDB). Citou, por exemplo, que em 2016, no final do seu governo, a dívida consolidada da Capital era de 18,58% da receita corrente líquida, sendo que o limite permitido é de 120%. “Isso mostra que essa história de que a cidade estava quebrada nada mais é do que fake news, muito mais para esconder problemas da atual gestão do que relamente para tornar transparente a administração.”


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