Jungmann pede à PF para investigar ameaça a jornalista
Ministro da Segurança Pública afirma que é preciso investigar ameaças contra a liberdade de imprensa
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Na terça-feira, o jornal apresentou representação ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo a apuração das ameaças sofridas pela repórter Patrícia Campos Mello, após a publicação de reportagem sobre suposto esquema para o disparo em massa de mensagens contra o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, por meio do aplicativo WhatsApp. Essas mensagens, ainda segundo a reportagem, seriam bancadas por empresas privadas que apoiam Jair Bolsonaro (PSL).
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O jornal levantou a possibilidade de a ação ter sido orquestrada para constranger a atuação da empresa. O pedido também cita supostas ameaças a Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.
"Ilícitos"
No memorando enviado a Galloro, Jungmann determina que "sejam adotadas as providências necessárias à apuração dos fatos e à identificação de autoria, circunstâncias e motivações com eles envolvidas".
Para o ministro, se confirmada as informações sobre as ameaças, "pode-se estar diante da configuração de ilícitos penais, e de direta ofensa a inviolabilidade de correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa".