Justiça afasta prefeito de Não-Me-Toque
Armando Carlos Roos é investigado por assédio sexual e improbidade administrativa
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De acordo com a denúncia, o chefe do Executivo teria se aproveitado do cargo para constranger pelo menos duas servidoras a fim de obter favores sexuais. Os crimes teriam ocorrido no primeiro semestre do ano passado. Em um dos casos, ele teria rebaixado uma servidora de cargo por ela não ter aceitado um pedido sexual de Roos.
O fato seguinte surgiu com a divulgação de um vídeo, no qual uma mulher grava conversa com Roos. Ela trabalhou na prefeitura em cargo comissionado e, de acordo com a denúncia, em troca da vaga, o prefeito teria solicitado “favores sexuais”. Após as acusações, o prefeito afirmou, em nota oficial, que “uma suposta vítima utilizou-se da confiança do mesmo para gravar o referido vídeo, e somente um ano depois veio a público divulgá-lo, após a sua exoneração".
O texto da decisão revela que duas servidoras que denunciaram o assédio sofreram retaliações, como transferência de posto, perda de gratificações e, uma delas, a exoneração. Elas também se queixam de ameaças e perseguições.