Justiça do Trabalho determina que Sérgio Camargo se manifeste sobre denúncia de assédio moral

Justiça do Trabalho determina que Sérgio Camargo se manifeste sobre denúncia de assédio moral

MPT moveu ação contra presidente da Fundação Cultural Palmares

R7

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A 21ª Vara do Trabalho de Brasília determinou, nesta quarta-feira, que o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, se manifeste sobre uma denúncia de assédio moral movida contra ele pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). A decisão foi do juiz substituto Gustavo Carvalho Chehab e teve por base relatos de trabalhadores da entidade. 

O MPT havia pedido anteriormente o afastamento de Sérgio Camargo de suas funções na fundação por causa de acusações de perseguição político-ideológica e preconceito racial e religioso contra servidores do órgão. De acordo com o MPT, a perseguição se instalou com a chegada de Sérgio Camargo à Presidência da fundação e ficou ainda mais difusa após a reunião convocada com o então Secretário de Cultura, Roberto Alvim.

A petição do MPT diz ainda que Sérgio Camargo monitora as redes sociais dos funcionários para localizar aqueles que ele julga como “esquerdistas”. O texto afirma que desde sua posse, desafia a ordem jurídica, empreendendo um processo de perseguição ideológica daqueles que trabalham na instituição e de intimidação do trabalho técnico objeto da Fundação, configurando assédio moral institucional e interpessoal.

Sérgio Camargo tem 15 dias para se manifestar sobre as acusações. O MPT terá de esclarecer junto à justiça trabalhista se há mais evidências das acusações.


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