Leite fala em R$ 11 bilhões em receitas novas e cita legado após aprovação de alíquotas

Leite fala em R$ 11 bilhões em receitas novas e cita legado após aprovação de alíquotas

Governador salientou que a máquina pública poderá ser modernizada e administração poderá reduzir impostos

Correio do Povo

Leite explicou as consequências da aprovação da alíquotas previdenciárias na Assembleia

publicidade

Um dia após a aprovação das mudanças na alíquotas previdenciárias dos servidores estaduais, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, fez um pronunciamento e concedeu uma entrevista coletiva para analisar as consequências da votação favorável na Assembleia Legislativa. 

"Os deputados protagonizaram um momento importante para o Estado. Alinhamos a questão das idades com a reforma feita em âmbito federal. Com isso, poderemos fazer a modernização da máquina pública, reduzir impostos e tornar o Rio Grande do Sul mais competitivo. Só com esta reforma estamos falando em 11 bilhões entre receitas novas e a redução de despesas com a previdência. É um legado do governo para o futuro", disse Leite no Palácio Piratini. 

O governador salientou que o déficit atuarial do Rio Grande do Sul poderá ser reduzido nas próximas décadas. "Estamos falando de uma diminuição de R$ 50 bilhões nas próximas décadas. A saúde financeira do Estado é fundamental para pagar as aposentadorias dos próprios servidores. A reforma é a favor do servidor e ajuda a garantir a sustentabilidade do Rio Grande do Sul. Se não fosse feita, estaríamos diante da possibilidade de um colapso", argumentou. 

Questionado sobre como será a articulação para a manutenção do apoio para a votação do restante do pacote, Leite comentou que 2019 foi de grande produção legislativa e de apoio maciço. "Tivemos sempre votações com 37 deputados a favor. A nossa agenda foi bem compreendida pela Assembleia e isso nos dá segurança que os próximos projetos serão aprovados. Agora se estabelecem as conversas e negociações, diálogos que permitam esclarecimentos e façam com que os deputados tenham convicção na hora de votar", acrescentou. 


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895