Liminar garante que sessão na Câmara de Vereadores seja aberta ao público
Após tumulto com a Brigada Militar, servidores não conseguiram entrar no plenário
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Na decisão, Brzuska defenda que a sessão, prevista para iniciar às 9h30min de hoje, “ocorra de forma aberta e com acesso ao público, bem como que a ordem do dia obedeça o que dispõe a legislação municipal quanto à prioridade das matérias a serem votadas”.
O juiz entende que o tumulto com uso de força e gás lacrimogêneo contra os servidores não é motivo para que a sessão ocorra de forma fechada. A decisão pede ainda que o presidente da Casa, o vereador Valter Nagelstein (MDB) redobre medidas de segurança.
“Reforço na segurança, definição de espaços, limitação de acordo com a capacidade do auditório, identificação para fins de acesso, dentre outras providências, podem ser tomadas assegurar o regular desenvolvimento do processo legislativo.”, destacou.
Nagelstein se manifestou pelas redes sociais e disse que a liminar não "difere em nada daquilo que havia determinado ontem". E garantiu que hoje os servidores poderiam acessar à Casa, respeitando o limite da capacidade do plenário e com manifestantes pró e contra os pacotes. "Farei igual hoje: acesso limitado, restrito, identificado", ressaltou.