Linha do tempo: A passagem de Teich na Saúde

Linha do tempo: A passagem de Teich na Saúde

Como foram os 28 dias à frente do Ministério

Correio do Povo

Nelson Teich assumiu a pasta no lugar de Mandetta

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Nelson Teich completaria no próximo dia 17 de maio um mês à frente do Ministério da Saúde. Veja alguns dos principais acontecimentos neste período. 

17 de abril. Nelson Teich é anunciado como novo ministro da Saúde, com a saída de Luiz Henrique Mandetta, que deixou o governo pelas discordâncias com o presidente Jair Bolsonaro. Em seu pronunciamento, disse ter total alinhamento com o presidente Bolsonaro. 

22 de abril. Em primeira coletiva, Teich diz que apresentará diretrizes sobre a política de isolamento no país, assunto que ampliou atritos entre o antecessor e Bolsonaro. Na coletiva, o general Eduardo Pazuello é confirmado como secretário-executivo da pasta. 

29 de abril. Em conversa com senadores, o Teich disse que o isolamento social é decisão dos governadores. De acordo com Teich, o ministério não mudou a orientação de distanciamento e ainda trabalha para definir uma diretriz sobre o tema. 

7 de maio. Teich exonerou 13 servidores do Ministério da Saúde. As trocas já estavam previstas desde a saída de Mandetta. 

11 de maio. Governo federal publica novo decreto incluindo academias de ginástica, cabeleireiros, barbearias e salões de beleza como atividades essenciais. Em entrevista coletiva, Teich foi surpreendido como anúncio, ao ser questionado por jornalistas. Em resposta, disse que a pasta não havia participado da decisão. 

12 de maio. O ministro da Saúde publica no Twitter sobre o uso da cloroquina. Disse que "é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com base em avaliação médica". Completou dizendo que o Ministério acompanha todas as pesquisas nacionais e internacionais sobre o tatamento do coronavírus. 

13 de maio. O Ministério da Saúde cancelou a entrevista coletiva na qual Teich deveria anunciar as diretrizes sobre isolamento no país no combate à propagação à Covid-19.

14 de maio. Presidente Jair Bolsonaro, em reunião com empresários, durante evento promovido pela Fiesp, disse exigir que a cloroquina seja administrada para pacientes da Covid-19 desde os primeiros sintomas. Negou que haja uma “fritura” do ministro, mas que exigiu mudança no protocolo do Ministério da Saúde, que previa o uso do medicamento apenas nos casos de pacientes internados. 

15 de maio. Ministério da Saúde informa a exoneração de Nelson Teich do cargo de ministro da Saúde.


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