Marchezan diz que esperava judicialização na PPP da iluminação

Marchezan diz que esperava judicialização na PPP da iluminação

Apesar disso, prefeito assegurou que população não será prejudicada, apenas poderá demorar para implementação dos serviços

Correio do Povo

Prefeito defendeu que cidade teria muitos benefícios com a PPP

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O prefeito Nelson Marchezan Jr. avaliou nessa tarde a suspensão pela Justiça da Parceria Público Privada para iluminação pública de Porto Alegre, atendendo a mandado de Segurança impetrado pelo Consórcio I.P. Sul, que venceu o leilão para a prestação de serviço, mas foi inabilitado posteriormente para assumir o contrato. "Já esperávamos a judiacialização, mas não esperávamos uma decisão contrária. Vamos buscar os elementos pra demonstrar para o Judiciário que foi acertada e, que se ela não tivesse sido tomada, a judiacialização teria sido com mais mérito da outra parte. A gente dá muito valor e importância para isso. A cidade tem um benefício gigantesco. O processo foi feito todo com muito cuidado e vários olhares cuidadosos do BNDES e das empresas de consultoria", lamentou o tucano.

Após diligência da Comissão Especial de Licitação, o Consórcio, que havia apresentado lance de R$ 1.745.000 de contraprestação, foi desqualificado, e a segunda colocada foi chamada. "A última fase é essa, de análise da capacidade finaceira. Foi nela que foi detectado que a empresa que apresentou o melhor valor em termos de benefício para a cidade não tinha essa capacidade alegada. Então, não nos restava nada mais do que desclassificar e chamar para assinar o contrato a segunda", explicou Marchezan, que ainda garantiu que todas as participantes do leilão eram empresas robustas com capacidade de entregar a qualidade demandada no edital.

Contudo, o prefeito afirmou que a implementação do serviço pode ter atraso de semanas ou meses, dependendo do andamento da análise do recurso impretado pela Procuradoria-Geral do Município (PGM). "Temos absoluta confiança na decisão que tomamos de recorrer. Nosso desafio é mostrar isso ao Judiciário. Quanto mais tempo isso se prorrogar, mais tempo a sociedade deixa de ter um serviço entregue", concluiu. A sessão pública de abertura do envelope com os documentos de qualificação do consórcio Poa Luz estava marcada para a quinta-feira. 


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