Marinho diz que processo da reforma da Previdência já começou na CCJ e calendário deve ser cumprido

Marinho diz que processo da reforma da Previdência já começou na CCJ e calendário deve ser cumprido

Votação do texto está marcada para ocorrer no dia 17 de abril

AE

Marinho espera que votação da reforma no plenário ocorra antes do segundo semestre

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O secretário especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, declarou na manhã desta quarta-feira, em entrevista à rádio do grupo Estado, que a tramitação da reforma da Previdência deverá ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara conforme o calendário, previsto para ocorrer em 17 de abril. "O processo já começou e o calendário deve ser cumprido", afirmou o ex-deputado federal.

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Confiante na tramitação dentro do prazo, Marinho reconheceu que a aprovação da matéria depende do ritmo do Congresso Nacional. Ainda assim, ele espera que a votação no plenário da Câmara ocorra antes do segundo semestre. "Não vejo por que a votação na Câmara não aconteça no primeiro semestre", pontuou.

Em relação a possíveis alterações e à desidratação da proposta inicial do governo, Marinho explicou que é preciso ter cuidado na condução das alterações. "As modificações na proposta dependem do grau de intensidade em que elas se configuram", comentou. "Detalharemos todos os números e os efeitos das alterações na primeira sessão da comissão especial", explicou o secretário.

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Questionado sobre quem será o presidente da comissão especial, que só será formada após aprovação na CCJ, Marinho disse que também gostaria de saber a resposta. "A prerrogativa de escolher quem vai comandar a comissão é do presidente da Câmara. Minha preferência é por alguém alinhado à proposta e com experiência", declarou.

Marinho explicou que tem atuado na articulação para aprovação da reforma. "Tenho percorrido diariamente o Congresso Nacional no papel da articulação política. Estarei hoje na comissão do Senado que acompanha a tramitação da reforma na Câmara, para conversar com senadores e explicar pontos da reforma", afirmou o secretário. 


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