Melo deverá encontrar mais de R$ 200 milhões em caixa em Porto Alegre

Melo deverá encontrar mais de R$ 200 milhões em caixa em Porto Alegre

Além disso, segundo balanço das finanças públicas, há R$ 1,2 bilhão em investimento em execução

Mauren Xavier

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O prefeito eleito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), deverá encontrar a melhor situação das finanças públicas, assim que assumir o cargo, no próximo dia 1º de janeiro, do que seus últimos quatro gestores. Essa é a constatação do balanço das finanças no final da gestão 2017/2020, apresentado no final da manhã desta quarta-feira, vésperas da troca de comando no Paço Municipal. Na evolução dos últimos 15 anos, o ano de 2020 será a terceira vez que o resultado do Tesouro do Município fica no azul, atingindo R$ 201 milhões de saldo, para o início de 2021. 

Desde que foi eleito, Melo tem ressaltado a necessidade de dar atenção às finanças públicas. Em diversas ocasiões, em conversas com os próximos secretários, o prefeito eleito enalteceu a importância ainda de cortes de despesas e a otimização dos custos. 

Reversão da curva das finanças

Os dados da atual gestão foram apresentados pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior e os secretários de Planejamento e Gestão, Juliana Castro, e Fazenda, Leonardo Busatto. No início da atual gestão, a projeção era de que o Executivo municipal chegasse com déficit de R$ 506 milhões neste ano (2020). O resultado, porém, foi de R$ 201 milhões positivos. Outra mudança identificada foi da disponibilidade de Caixa, que fez com que Porto Alegre saisse da última posição entre as capitais, em 2016, e avançasse seis posições no ano passado. 

"São fatos, dados e números sobre a prefeitura e sobre como vamos entregar a prefeitura para a próxima gestão", enfatizou Marchezan, complementando que o maior legado da sua gestão, será o saldo positivo nas finanças. Ressaltou que é a situação financeira que dita a realização de serviços públicos e a entrega à população. 

Basicamente duas frentes fizeram com que a atual gestão atingisse o resultado, com a reforma da planta do IPTU, iniciada em 2019 e que ampliou a arrecadação; e a reforma administrativa e de contenção de custos, que reduziu os gastos com pessoal. "(É uma mudança) que facilmente pode ser destruída e representar uma catástrofe financeira", disse Marchezan.

1,2 bilhão em financiamentos

No balanço da gestão, a prefeitura tem, no momento, R$ 1,2 bilhão em financiamentos de serviços que estão em execução ou para ser executado, como nas áreas de saneamento, drenagem, habitação, segurança, mobilidade, tecnologia e modernização da gestão. Além disso, há R$ 1 bilhão em projetos de parceria público privada em execução. 

 

 


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