Ministro da Defesa descarta necessidade de Exército para julgamento do Lula

Ministro da Defesa descarta necessidade de Exército para julgamento do Lula

Prefeito de Porto Alegre fez pedido ao presidente Temer para Forças Armadas na Capital

Correio do Povo

Ministro da Defesa descarta necessidade do Exército em Porto Alegre

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O Ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta quinta-feira que não vê necessidade do uso das Forças Armadas do Exercito no dia do julgamento do ex-presidente Lula em Porto Alegre, em 24 de janeiro. O assunto veio à tona após o prefeito Nelson Marchezan Jr. enviar ao presidente Michel Temer um pedido de convocação da Força Nacional e do Exército para atuarem na cidade no dia do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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“Não vejo necessidade do emprego de Forças Armadas. A secretaria de segurança e Brigada Militar aí do Rio Grande do Sul têm condições amplas de cuidar dessa questão da melhor maneira possível. Não vejo nenhuma necessidade do emprego das Forças Armadas”, disse Jungmann à Rádio Guaíba.

“O emprego das Forças Armadas se dá quando existe um colapso na segurança do Estado. Não há incapacidade nas forças de segurança do Rio Grande do Sul de manter a ordem”, completou.

Raul Jungmann lembrou ainda que não é prerrogativa de prefeitos fazer um pedido ao presidente da República para o uso das Forças Armadas. “Pedido do prefeito não pode, por razões constitucionais, ser deferido. Nenhum prefeito tem a prerrogativa de solicitar ao presidente da República a participação das Forças Armadas ”, destacou.  "Quem tem a prerrogativa do pedido é o governador. Pela Constituição Federal, apenas o governador é quem pode solicitar ao presidente as Forças Armadas", reforçou.

Marcado para 24 de janeiro, o julgamento de Lula será realizado no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, localizado na área central da Capital, no Parque Harmonia.

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