Ministro do STF rejeita ação contra contingenciamento em universidades

Ministro do STF rejeita ação contra contingenciamento em universidades

Weintraub afirma que recursos poderão ser liberados se economia melhorar com nova Previdência

Agência Brasil

Marco Aurélio entende que não cabe ao Supremo decidir questão

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio negou nesta quinta-feira o mandado de segurança protocolado pelo senador Ângelo Coronel (PSD-BA) contra a medida de contingenciamento de verbas de universidades federais. Por razões processuais, o ministro entendeu que não cabe ao Supremo decidir a questão. 

No entendimento do ministro, o contingenciamento é uma medida que não pode ser atribuída à Presidência da República, como apontou o parlamentar, mas ao respectivo ministério que gerencia os recursos. Segundo o ministro, a Corte só pode julgar mandados de segurança contra um ato do presidente da República, da Mesa Diretora do Senado ou da Câmara, do procurador-geral da República e do Tribunal de Contas da União (TCU). 

Na terça-feira, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que os recursos poderão ser descontingenciados e liberados se a economia tiver um crescimento com a aprovação da nova Previdência

Durante audiência na Comissão de Educação do Senado, o ministro afirmou que o contingenciamento é sobre "uma parte pequena do volume total de despesas", que atinge apenas a parte discricionária das universidades federais: "a folha de pagamento e o refeitório estão integralmente preservados". Segundo Weintraub, as 65 universidades federais custam, em média, R$ 1 bilhão por ano.


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