Mourão estima que vacinação deve alcançar 160 milhões de pessoas até o fim do ano

Mourão estima que vacinação deve alcançar 160 milhões de pessoas até o fim do ano

Vice-presidente participar, nesta quinta-feira, da abertura da colheita do arroz no município gaúcho de Capão do Leão

Correio do Povo

Vice-presidente participa, nesta quinta-feira, da abertura da colheita do arroz no município gaúcho de Capão do Leão

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O vice-presidente da República, o general Hamilton Mourão, estima que o país deve vacinar até 160 milhões de pessoas até o fim deste ano. Ele acredita que a grande vantagem é a capacidade de produzir a vacina contra a Covid-19 no Brasil. "A partir do momento que os insumos chegarem, vamos avançar com uma velocidade muito grande", disse nesta quinta-feira ao programa Agora, da Rádio Guaíba. Até o momento, o Brasil acumula mais de 234,8 mil mortes pela pandemia.

Mourão chega ao Rio Grande do Sul ainda hoje para participar da abertura da colheita do arroz em Capão do Leão, na região Sul. "O Rio Grande do Sul corresponde a 70% da produção brasileira. É exportador, é responsável por colocar o alimento na mesa de pessoas, então esse evento tem que ser prestigiado", comentou.

O vice-presidente também destacou, durante a entrevista, a boa expectativa da relação entre Brasil e Estados Unidos, com o democrata Joe Biden frente a Casa Branca. Segundo ele, o país já fez contato com a embaixada americana para comentar as futuras relações, que devem ser pautadas nas relações comerciais e ambientais.

Missão eterna 

Na esfera ambiental, a Amazônia deve ser o principal foco. "A Amazônia é uma missão que é eterna. É algo que todo dia você tem que estar realizando atividades de forma intensa. Uma região que corresponde quase 60% do nosso território, baixa densidade educacional. Existe ainda uma enorme gama de problemas a serem resolvidos, principalmente aqueles ligados ao desenvolvimento baseado na biodiversidade e bioeconomia, consequentemente gerando emprego e renda para aqueles 29 milhões de brasileiros que vivem lá", apontou.

Já no âmbito das relações comerciais entre países, Mourão destacou a necessidade do Brasil avançar na abertura comercial e na discussão de tarifas – principalmente a tarifa comum com os parceiros da Mercosul. 

 

 


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