MP-SP pede júri popular para agressão em tumulto em frente ao Instituto Lula

MP-SP pede júri popular para agressão em tumulto em frente ao Instituto Lula

Empresário sofreu traumatismo craniano ao bater a cabeça no para-choque de um caminhão após ser empurrado

AE

Carlos Alberto Bettoni sofreu traumatismo craniano após bater a cabeça no para-choque de um caminhão durante tumulto em frente ao Instituto Lula

publicidade

O Ministério Público de São Paulo pediu que sejam pronunciados a júri popular os três homens investigados pela agressão ao empresário Carlos Alberto Bettoni na noite de 5 de abril em frente o Instituto Lula, em São Paulo. Segundo a Promotoria, os três - apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - teriam praticado tentativa de homicídio com dolo eventual, crime que vai a júri.

Manoel Eduardo Marinho, o "Maninho do PT", ex-vereador de Diadema, seu filho Leandro e o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Paulo Cayres, o "Paulão", foram indiciados pela Polícia Civil. Todos negam a acusação. Alegam ter reagido a provocações de Bettoni.

No dia 5, Bettoni foi empurrado em frente ao instituto e bateu a cabeça no para-choque de um caminhão. Ele foi internado com traumatismo craniano. O episódio aconteceu durante um tumulto no local, pouco depois da divulgação da informação sobre a ordem do juiz Sergio Moro para prender Lula, condenado a 12 anos e 1 mês na Lava Jato.

O petista está preso desde 7 de abril em Curitiba. No fim de abril, o empresário pediu à Justiça para prestar novo depoimento e solicitou que duas "testemunhas oculares" sejam ouvidas. Para a defesa de Bettoni, houve "indevida tomada de declarações da vítima" no dia 19, já que o depoimento "foi realizado sem autorização de sua família ou de seus advogados bem como sem que houvesse autorização médica".

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895