“Não podemos admitir traidores da Constituição”, sustenta Carmen Lúcia

“Não podemos admitir traidores da Constituição”, sustenta Carmen Lúcia

Em palestra, magistrada afirmou que a Carta Magna existe para garantir direitos individuais e coletivos, devendo ser protegida


R7

Tribunal está no centro de críticas lançadas pelo presidente Jair Bolsonaro

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A ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou declarações que possam colocar em dúvida a integridade das eleições. A fala da magistrada ocorreu, na tarde desta segunda-feira, durante uma palestra na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), em um momento de crise entre os Poderes.

Ao lembrar que a Constituição Federal preserva direitos fundamentais e sociais, a ministra destacou que a Carta Magna deve ser protegida. “A vida mudou porque a Constituição permitiu a possibilidade de adotar instrumentos para que a gente possa viver em paz. Compete a nós garantirmos que ela se mantenha”, disse.

Para Carmen Lúcia, é necessário garantir o cumprimento da legislação para proteger o futuro do país. Ela parafraseou José Pimenta Bueno, que analisou a Constituição do Império. “Essa constituição durará enquanto durar a democracia brasileira. Traidor da Constituição é traidor da Pátria. Não podemos admitir traidores da constituição, que são traidores da história brasileira, do presente e principalmente do futuro”, disse.

7 de setembro

O tribunal está no centro de críticas lançadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que questiona a segurança do sistema eletrônico de votação. De acordo com fontes ouvidas pelo R7 no Supremo, todos os magistrados admitem apreensão com os protestos marcados para o Dia da Independência.

No entanto, a avaliação de momento é que não é necessário reforçar a segurança da Corte antes da data comemorativa ou fazer qualquer tipo de manifestação pública no momento. Mas a realização de um pronunciamento pelo ministro Luiz Fux nos próximos dias não está descartado.


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