Na Cúpula do Vale dos Vinhedos, Araújo exalta adesão a modelo de economia de mercado

Na Cúpula do Vale dos Vinhedos, Araújo exalta adesão a modelo de economia de mercado

Ministro das Relações Exteriores afirmou diversas vezes que o Brasil "saiu da caverna" e "passou para a luz do sol"

Henrique Massaro

Ministro discursou na abertura do evento

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O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, defendeu diversas vezes durante a Cúpula do Vale dos Vinhedos que o Brasil "saiu da caverna" e "passou para a luz do sol". Durante seu discurso inicial na reunião do Conselho do Mercado Comum, em Bento Gonçalves, ele se referiu ao que considera avanços do governo Jair Bolsonaro, como a adesão a um modelo de economia de mercado e o andamento de reformas. "Reposicionamos o Brasil no mundo", destacou o ministro em sua fala inicial ao se referir ao compromisso com a abertura, que, segundo ele, levou o Mercosul a novas abordagens em matérias regulatórias. "Saímos da caverna e passamos para a luz do sol", afirmou Araújo, ao mencionar, por exemplo, o retorno do crescimento econômico.

De acordo com ele, esta é a primeira vez que o país passa a viver um ciclo baseado na "verdadeira" economia de mercado e na liberdade. Em uma fala de severas críticas aos presidentes anteriores e ao socialismo, que, segundo o ministro, tem o objetivo de destruir economias e criar populações dependentes, o chanceler brasileiro afirmou que é uma inversão de valores dizer que o governo atual é ideológico. "O Brasil não voltará para a caverna, esse fundo de caverna sem ar e sem luz onde vicejava a corrupção", disse.

Antes de passar a palavra para os representantes de outros países, o chanceler disse que gostaria de deixar como mensagem o plano de ação ao combate à corrupção no comércio exterior, buscando levar adiante, no Mercosul, agenda considerada central para o Brasil, que é o enxugamento da máquina pública. Citou ainda acordos que serão assinados entre as nações durante o evento em Bento Gonçalves, como o que firma a cooperação de forças policiais nas cidades limítrofes e a que tem por objetivo facilitar o acesso das populações destes locais a serviços de educação e saúde.

Dentre os acordos que devem ser assinados, conforme o ministro Araújo, estão o acordo para a proteção mútua de indicações geográficas dos Estados parte do Mercosul; acordo de alcance parcial para facilitar transporte de produtos perigoso; acordo de administração fiduciária Mercosul e Fonplata; acordo sobre localidades fronteiriças vinculadas, saúde, transporte e identidade; acordo sobre reconhecimento recíproco de assinaturas digitais; e novo anexo sobre serviços financeiros do Protocolo de Montevidéu sobre comércio e serviços.


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