Nenhuma confusão é boa para o País, diz Alcolumbre sobre áudios

Nenhuma confusão é boa para o País, diz Alcolumbre sobre áudios

Presidente do Senado evitou se manifestar sobre teor de conversa vazada

AE

Senador afirmou que tratava-se de "conversa pessoal e particular"

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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), evitou polemizar sobre a divulgação de áudios de uma conversa entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Gustavo Bebianno. Questionado sobre a repercussão do conteúdo revelado nesta terça-feira à tarde pela revista "Veja", ele afirmou que "nenhuma confusão é boa".

"Eu não acompanhei. Isso aí é um problema, naturalmente, mas o Senado tem que deliberar sobre sua pauta. Em relação a vazamento de áudio, quem tem que responder é quem vazou. Não quero me manifestar em relação a isso porque não posso acusar nem o ministro nem o presidente da República em relação a áudios que eles trocaram numa conversa pessoal e particular. Nem tratamos deste assunto", afirmou o parlamentar. "Nenhuma confusão é boa, nem para o país nem pra ninguém", complementou.

Alcolumbre abordou ainda a aprovação de um requerimento que convida Bebianno a dar explicações na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle (CTFC) do Senado. O objetivo é que o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência preste um depoimento sobre as denúncias de uso de candidaturas laranjas para desvio de recursos eleitorais. "Soube que houve um convite para que o ex-ministro venha à comissão. Agora depende do ministro. Ele tem que decidir, não sou eu", disse Alcolumbre.

Câmara dos Deputados

Já o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que as votações que serão feitas daqui para frente na Casa "são mais importantes que qualquer crise do governo". Segundo ele, a decisão sobre a exoneração de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência "é assunto resolvido".

Questionado por jornalistas a respeito da interlocução do governo com o Congresso, nas votações das reformas, agora que Bebianno deixou o Executivo, Maia indicou que este diálogo com o parlamento será feito pelo ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

 

 


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