Omar Aziz pede reforço na segurança dos irmãos Miranda

Omar Aziz pede reforço na segurança dos irmãos Miranda

Deputado revelou que líder do governo Ricardo Barros foi citado por Bolsonaro no suposto esquema da Covaxin

AE

Presidente salientou responsabilidade com segurança dos Miranda

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O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), acompanhou o coro de vários senadores que pediram reforço na segurança dos irmãos Luis Ricardo Fernandes Miranda e Luis Miranda. As declarações ocorreram logo após o deputado confirmar, emocionado, que ouviu do presidente Jair Bolsonaro que as suspeitas de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin seriam "rolo" do líder de governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR).

Aziz disse que "caso aconteça alguma coisa, o diretor da PF vai responder pela vida deles". A responsabilidade pela segurança do deputado Luis Miranda é da polícia da Câmara que, segundo ele, já recebeu um pedido para reforçar sua escolta.

O presidente da CPI disse que pedirá à Polícia Legislativa do Senado o reforço da segurança do servidor Luis Ricardo. Segundo Miranda, eles têm recebido ameaças.

Antes que Miranda reconhecesse, o nome de Barros já tinha vindo à tona pelo vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues. Ele afirmou que a fiscal do Ministério da Saúde que deu aval ao procedimento de importação da Covaxin foi nomeada por Barros, quando era ministro da Saúde. Ele foi titular da pasta durante o governo Michel Temer.

No centro das apurações sobre o processo de aquisição da vacina indiana, o empresário Francisco Emerson Maximiano atua no setor farmacêutico há mais de uma década. Seu nome é tido como próximo de Barros. Maximiano é dono de empresas que tiveram contratos contestados por órgãos de investigação em gestões do MDB e do PT, além de uma série de processos judiciais de cobranças de dívidas.


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