Parecer de relator é lido, mas comissão adia votação sobre o projeto "Escola sem Partido"
Em muitos momentos, o clima ficou tenso entre os deputados e também entre os manifestantes
publicidade
Manifestações
Manifestantes lotaram o plenário da comissão, com cartazes favoráveis e contrários ao texto. A reunião foi aberta às 10h38min e prosseguiu por cinco horas, com tentativas de obstrução por parte da oposição por meio da apresentação de questões de ordem – ou seja, de questionamentos sobre a condução dos trabalhos.
Em muitos momentos, o clima ficou tenso entre os deputados e também entre os manifestantes. Parlamentares da oposição acusaram o presidente da comissão especial, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), de cassar a palavra deles. Rogério negou.
Teor do texto
O novo texto do deputado Flavinho mantém seis deveres para os professores das instituições de ensino brasileiras, como a proibição de promover suas opiniões, concepções, preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias. Além disso, está mantida a proibição, no ensino no Brasil, da “ideologia de gênero”, do termo “gênero” ou “orientação sexual”.
A principal mudança em relação ao parecer anterior é a inclusão de artigo determinando que o Poder Público não se intrometerá no processo de amadurecimento sexual dos alunos nem permitirá qualquer forma de dogmatismo ou tentativa de conversão na abordagem das questões de gênero.