Parlamentares gaúchos se manifestam sobre decisão de Fachin

Parlamentares gaúchos se manifestam sobre decisão de Fachin

Possibilidade de uma candidatura do ex-presidente Lula em 2022 gerou reações nas redes sociais

Flávia Simões*

Decisão de Fachin torna Lula elegível em 2022

publicidade

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, que anulou quatro condenações do ex-presidente Lula (PT) na Operação Lava Jato, nesta segunda-feira, repercutiu entre os deputados gaúchos, que se manifestaram em suas redes sociais. A decisão que anula todos os decretos de juízo nos respectivos casos, desde o recebimento das denúncias até as condenações e torna o petista elegível, foi recebida com comemoração entre os apoiadores do ex-presidente e fortes críticas entre opositores. 

Na Câmara de Deputados, integrantes da bancada petista felicitaram a decisão.

 

O deputado federal Henrique Fontana afirmou que "a decisão do Ministro Fachin vem atrasada, mas é correta, respeita o Estado Democrático ds Direito". O deputado federal Bohn Gass (PT) felicitou a decisão e questionou "quem paga os 580 dias de cárcere?", em referência ao período que o ex-presidente ficou preso.
 

 

A deputada federal Maria do Rosário (PT) ainda citou o ex-ministro Sergio Moro, responsável por condenar Lula. 

A deputada federal Fernanda Melchionna (PSol) também se manifestou. 

Os comentários foram de revolta entre os opositores.
 


O deputado federal Alceu Moreira (MDB) ressaltou que "o Brasil foi às ruas para apagar o passado e não aceitará o sepultamento dessa luta". O deputado federal Bibo Nunes (PSL), aliado de Bolsonaro, também lamentou a decisão do ministro. 

 



Na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais Pepe Vargas, Edegar Pretto, Sofia Cavedon e Valdecir Oliveira, todos da bancada do PT, se posicionaram a favor. 

Os deputados estaduais Fábio Ostermann e Giuseppe Riesgo, ambos do Novo, se manifestaram contra a decisão. Ostermann ainda falou de uma possível eleição com Bolsonaro e Lula. 

Aliado de Bolsonaro, o deputado estadual Tenente Coronel Zucco (PSL) afirmou que a decisão não conseguiu "desestabilizar o Presidente Bolsonaro para 2022". 

Mateus Wesp (PSDB) relembrou os feitos de Sergio Moro e falou em "delírio de Fachin". 

Demais parlamentares também lamentaram a decisão. 

 


*Sob supervisão de Mauren Xavier


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895