Plano prevê passaporte vacinal para eventos na região de Porto Alegre

Plano prevê passaporte vacinal para eventos na região de Porto Alegre

Local do evento precisará ter estrutura para teste antígeno, que será vendido junto a ingresso

Brenda Fernández

Iniciativa foi apresentada hoje pelo prefeito de Porto Alegre e presidente do Consórcio de Municípios da Região Metropolitana (Granpal), Sebastião Melo

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A solicitação de liberação de eventos para a região Covid de Porto Alegre prevê apresentação de teste negativo e esquema vacinal completo para frequentar eventos, congressos, shows e partidas de futebol. O "passaporte vacinal", já utilizado em muitos países, se aprovado pelo governo estadual, deve ser adotado de forma gradual em Porto Alegre e demais cidades da R10: Alvorada, Cachoeirinha, Glorinha, Gravataí, Porto Alegre e Viamão.

De acordo com o secretário adjunto da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Porto Alegre, Vicente Perrone, ao comprar o ingresso do evento, o participante já irá adquirir o teste antígeno para Covid-19. Os laboratórios responsáveis pela aplicação do testes no local da atividade devem estar registrados junto à Vigilância Sanitária do município sede do evento. A expectativa, segundo o gestor, é que um evento consiga testar até 20 mil pessoas em quatro horas.

“O plano faz parte de um programa de reabertura econômica do município. Com base nos dados, a gente acredita que o momento chegou. E a Secretaria Estadual de Saúde (SES) também tem esse olhar”, destacou Perrone. Ele projetou que a Capital deve chegar a 70% da população adulta com as duas doses da vacina contra Covid-19 na primeira quinzena de novembro. 

O evento teste em Porto Alegre está programado para ocorrer em 25 de julho, em uma casa de festas, com a previsão de receber 600 pessoas. Além do teste negativo, uso de álcool em gel e máscaras devem seguir fazendo parte dos protocolos sanitários do local. 

Calendário com liberação gradual

Segundo calendário proposto pela prefeitura, no período entre 19 de julho e 1º agosto, seriam autorizados eventos com ocupação máxima de 50% do alvará ou do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) e limite de público de mil pessoas. Entre os requisitos para realização estariam testagem no momento da entrada, agendamento de testagem por grupos e horários diferenciados, coleta de dados para rastreabilidade e autorização do Escritório de Eventos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET).

Após, até a segunda quinzena de agosto, podem ser liberadas atividades com 50% da ocupação máxima até 5 mil pessoas. A autorização seguiria avançando de forma gradual, com ocupação de 75% e público de 10 mil e, em setembro, chegar a 20 mil pessoas. A última etapa, prevista para final de setembro, com ocupação máxima de público, exigiria, testagem na entrada ou esquema vacinal completo do público presente, além de autorização do município sede.

Agora, o Gabinete de Crise deve analisar os documentos assinado pelos gestores municipais para dar prosseguimento à análise da proposta, que será feita pelas equipes técnicas da Secretaria da Saúde, do GT Saúde e do GT Protocolos. De acordo com o prefeito Melo, o documento deve ser enviado nas próximas horas. 


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