PPS e Podemos anunciam saída da base aliada

PPS e Podemos anunciam saída da base aliada

Ministro da Defesa informou que irá "permanecer na função pela relevância de sua área"

Agência Brasil

Ministro da Defesa informou que irá "permanecer na função pela relevância de sua área"

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O PPS divulgou nota nesta quinta-feira em que informa ter deixado a base aliada do presidente Michel Temer. O partido diz que, diante da delação premiada “de sócios da JBS envolvendo o presidente Michel Temer e da gravidade da denúncia”, decidiu deixar o governo federal.

O partido, que detinha duas pastas no governo, informou que o ministro da Cultura, Roberto Freire, entregou ao presidente Temer seu pedido de afastamento do cargo. Já o ministro da Defesa, Raul Jungmann, que também é filiado ao partido, de acordo com a nota, “irá permanecer na função pela relevância de sua área de atuação de segurança do Estado brasileiro neste momento de crise e indefinições”.

Mais cedo, as bancadas do PPS na Câmara dos Deputados e no Senado Federal divulgaram nota em que afirmam que, se “for confirmado o teor da delação do empresário Joesley Batista, o presidente Michel Temer precisa renunciar imediatamente para a preservação dos interesses do Brasil, com a manutenção da recuperação da economia, a retomada do crescimento e a geração de empregos.” O PPS tem uma bancada de nove deputados e um senador.

Outro partido, o recém-criado Podemos (antigo PTN) divulgou nota dizendo que deixa a base aliada de Temer. Com 13 deputados, o Podemos integrava o bloco parlamentar do PP e do PTdoB, também da base aliada.

Em carta assinada pela presidente nacional do partido, deputada Renata Abreu (SP), e pelo líder da legenda na Câmara, deputado Alexandre Baldy (GO), a sigla diz que assumirá posição de "independência" em relação ao governo.

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