Prefeito apresenta plano de superação de rua da capital a Jair Krischke

Prefeito apresenta plano de superação de rua da capital a Jair Krischke

Proposta é avançar nas áreas de qualificação da abordagem, programa Moradia Primeiro, ampliação da Rede de Saúde Mental, aumento de oportunidades, revitalização do espaço urbano e monitoramento da assistência

Correio do Povo

Nelson Marchezan Júnior apresentou ao presidente do Movimento de Justiça e dos Direitos Humanos, Jair Krischke, o plano de superação de rua de Porto Alegre

publicidade

A convite do prefeito Nelson Marchezan Júnior, o presidente do Movimento de Justiça e dos Direitos Humanos (MJDH), Jair Krischke, conheceu nesta quarta-feira o plano de superação de rua de Porto Alegre. Lançado em meados do ano passado, o projeto consiste em um plano robusto que desafia o poder público a avançar em seis temas estratégicos como qualificação da abordagem, programa Moradia Primeiro, ampliação da Rede de Saúde Mental, aumento das ofertas de oportunidades, revitalização do espaço urbano e monitoramento da assistência.

O encontro aconteceu no Centro de Atenção Psicossocial (Caps AD III) do bairro Navegantes, em Porto Alegre. O centro é uma das 13 unidades da prefeitura responsáveis pelo atendimento de usuários de álcool e drogas 24 horas por dia. O local oferece assistência multiprofissional de médicos psiquiatras e clínicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e pedagogos.

Na ocasião, o prefeito também detalhou outras iniciativas que prestam assistência às pessoas em situação de rua. Desde 2017, a gestão tem se dedicado a aumentar os serviços para quem mais precisa. Conforme Marchezan, é obrigação do município se preocupar em melhorar o contexto de vida dos vulneráveis. "Temos nos esforçado a colocar em prática um plano real para ajudar as pessoas, criando um caminho com início, meio e fim", afirma Marchezan.

Entre as ações citadas, estão a ampliação do número de Caps pela cidade - que não era feita desde 2012 -; o Moradia Solidária, que viabiliza locações aos vulneráveis por R$ 500 de aluguel; e o trabalho realizado nos 22 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e nos nove Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Somente os CRAS atendem em média 10 mil pessoas por mês.

Além disso, em dois meses, cinco restaurantes populares devem ser abertos de forma descentralizada na capital. Durante o período, uma carreta continuará servindo 200 refeições gratuitamente na rua em frente ao Ginásio Tesourinha, no bairro Menino Deus.

Krischke enalteceu o empenho da prefeitura em progredir nas ações sociais, mas pediu atenção para que os trabalhos não parem e continuem avançando. Ainda participaram da reunião o presidente da Fasc, Joel Lovatto, e o secretário-geral do MJDH, Afonso Licks.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895