Prefeito de Mariana se reúne com Temer para pedir volta da Samarco
Lama vazada na queda da estrutura matou 18 pessoas e deixou uma desaparecida
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A empresa teve a licença de operação suspensa pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Minas Gerais depois do rompimento em 5 de novembro do ano passado da barragem de Fundão, que mantinha em Mariana. A lama vazada na queda da estrutura matou 18 pessoas, deixou uma desaparecida e destruiu o distrito de Bento Rodrigues.
O prefeito quer que os recursos, que serão utilizados para manutenção de "serviços básicos", conforme Duarte Júnior, sejam incluídos dentro do acordo de R$ 20 bilhões fechados pelos governos federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo com a Samarco e suas duas controladoras, Vale e BHP Billiton, para recuperação do meio ambiente e socioeconômica da população atingida pela tragédia.
Em maio, durante visita a Mariana, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, recusou-se a assinar termo de conformidade proposto pela prefeitura pelo retorno do funcionamento da Samarco.
"Vamos demonstrar também que a volta das atividades da empresa e sua responsabilização pela tragédia são importantes. Não dá para continuar penalizando a população", afirmou o prefeito. "A mineração é importante para nossa economia." A volta depende da análise de documentação e autorização da Secretaria de Meio Ambiente. O encontro de Duarte Júnior com Temer está previsto para as 15 horas no Palácio do Planalto.