Prefeitura do Rio vai recorrer contra liminar que impede fim de cobrança de pedágio na Linha Amarela

Prefeitura do Rio vai recorrer contra liminar que impede fim de cobrança de pedágio na Linha Amarela

Via liga a zona norte à Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro

Correio do Povo

publicidade

A Prefeitura do Rio de Janeiro vai recorrer à Justiça para derrubar a liminar que impede a transferência da Linha Amarela para o município e o fim da cobrança de pedágio na via. A liminar foi concedida à Lamsa na manhã desta segunda-feira, 28 de outubro.

Na noite de domingo, a Prefeitura notificou o rompimento unilateral do contrato de concessão da Linha Amarela à Lamsa, que administrava a via expressa. A determinação do prefeito Marcelo Crivella foi derrubar todas as cancelas e liberar a passagem de veículos sem pagamento de pedágio.

A medida já havia sido publicada no Diário Oficial de sexta-feira, 25 de outubro, e a notificação garantia o fim imediato da concessão. A administração da Linha Expressa, conforme aquela decisão, passou para a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR).

"A Prefeitura retomou a concessão, tendo em vista o parecer da nossa Controladoria e da nossa Procuradoria, depois de muitos meses e também de ter aberto prazo para que a Lamsa contestasse as nossas contas, o que ela não fez. Teve também o parecer final da CPI da Câmara dos Vereadores e relatórios técnicos do Tribunal de Contas do Município. Todos são unânimes em verificar que a concessão já se extinguiu, e é dever da Prefeitura retomar a concessão. Eu tenho certeza absoluta de que o Tribunal de Justiça irá decidir pelos direitos dos cidadãos, dos cariocas, das pessoas que já pagaram esse pedágio aqui e que, agora, poderão passar sem ter que pagar o pedágio mais caro do Brasil. É isso que nós todos esperamos e estamos confiantes" disse Crivella, na Praça de Pedágio da Linha Amarela.

Já a Lamsa espera ter a cobrança de pedágio restabelecida a partir da próxima sexta-feira (1º). A via liga a zona norte à Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. 


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895