Presidente da CPI diz que STF vai compartilhar informações sobre Fake News

Presidente da CPI diz que STF vai compartilhar informações sobre Fake News

Omar Aziz e outros integrantes da comissão estiveram com o ministro Alexandre de Moraes nesta terça-feira

R7

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz, revelou que receberá do STF informações do inquérito das Fake News

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O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou, na manhã desta quarta-feira, que a comissão deve obter informações do inquérito das Fake News, conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ainda esta semana. Acompanhado de outros senadores que integram a CPI, Omar esteve no Supremo nesta terça-feira para prestar solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, alvo de um pedido de impeachment apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Fomos prestar solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes e deixar claro que, para nós, o princípio democrático é inabalável e não podemos recuar um centímetro nesta questão. Em segundo lugar, fomos pedir o compartilhamento das informações sobre fake news, pois ele tem muitas informações”, declarou o senador ao chegar na reunião da CPI desta quarta-feira.

“Ele [Moraes] disse para a gente que seria o mais rápido possível. Creio que essa semana já teremos nas mãos”, completou Aziz.

Segundo o presidente da CPI, as informações obtidas pelo inquérito das Fake News no Supremo, do qual Moraes é relator, têm ligação com a propagação de medicamentos sem comprovação científica para tratamento da Covid-19, a tese de imunização de rebanho e de outras informações falsas divulgadas durante a pandemia. Os temas devem fazer parte do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que deve ser entregue na segunda quinzena de setembro.

Aziz também afirmou que o depoimento de Roberto Pereira Ramos Júnior, diretor do FIB Bank, terá de comprovar a capacidade financeira da empresa para garantir a fiança da Precisa Medicamentos no contrato do imunizante indiano Covaxin, produzido pela Bharat Biotech.

“Se realmente não tiver capacidade financeira para ser avalista de negociação de R$ 1,6 bilhão, que foi o caso da compra da Covaxin, é lógico que ele [Roberto] terá sérios problemas com a Justiça, com a Receita Federal e com outros órgãos, não tenho dúvida nenhuma”, afirmou Aziz.

O senador detalhou ainda que o depoimento de quinta-feira, do ex-secretário de Saúde do Distrito Federal Francisco de Araújo Filho, deve ser remarcado para a próxima terça-feira. O novo depoente deve ser definido ainda nesta quarta.


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