Protesto contra desmatamento na Amazônia reúne ativistas e artistas

Protesto contra desmatamento na Amazônia reúne ativistas e artistas

Ato contou com a presença de Caetano Veloso, Criolo e Tereza Cristina

Agência Brasil

Ato contou com a presença de Caetano Veloso, Criolo e Tereza Cristina

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Manifestantes se reuniram na tarde deste domingo na Praia de Ipanema, na zona Sul do Rio de Janeiro, para pedir o combate ao desmatamento e às queimadas na Floresta Amazônica. O ato contou com a presença de organizações não-governamentais, ativistas, políticos e artistas como os cantores Caetano Veloso, Criolo e Tereza Cristina. O protesto percorreu a pista da Avenida Vieira Souto junto à orla, em direção ao Jardim de Alah. Os manifestantes cantaram clássicos da música popular brasileira e ergueram cartazes com dizeres como "Não queimem o nosso futuro" e "A Amazônia não aguenta mais". Entre os manifestantes havia crianças, idosos, jovens e adultos, e o ato transcorreu com tranquilidade. Não houve impacto no trânsito, já que a pista da Avenida Vieira Souto é fechada como espaço de lazer todos os domingos.

Na última sexta-feira, mais protestos contra o desmatamento levaram manifestantes a diversas cidades brasileiras, entre elas Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília . Os incêndios na Amazônia chamaram a atenção da comunidade internacional nesta semana e foram discutidos na Cúpula do G7, que reuniu os chefes de Estado de Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Reino Unido, Itália e Canadá. Anfitrião do encontro, o francês Emmanuel Macron, declarou neste domingo que é necessário ajudar os países da Amazônia a combater os incêndios o mais rápido possível.

Na última sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) autorizando o emprego das Forças Armadas no combate aos incêndios. O envio dos militares dependerá da solicitação de cada governador da região, que inclui os estados de Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos estados de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. Entre esses estados, apenas Maranhão e Amapá ainda não requisitaram o apoio federal. 


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