PSDB vai votar com Bolsonaro nas reformas, diz líder

PSDB vai votar com Bolsonaro nas reformas, diz líder 

Nilson Leitão afirmou que governo eleito terá apoio em propostas que atendam agenda tucana

Leitão ressaltou a defesa da fiscalização de benefícios assistenciais

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O líder do PSDB na Câmara, deputado Nilson Leitão (MT), disse nesta quarta-feira que a bancada tucana vai apoiar as propostas do governo Jair Bolsonaro que coincidirem com a pauta do partido. "O governo Bolsonaro vai ter apoio para tudo aquilo que for agenda tucana", afirmou, depois do encontro dos parlamentares do PSDB com o presidente eleito.

Segundo o deputado, as reformas unem o PSDB e Bolsonaro. "Reforma tributária, reforma da Previdência, pacto federativo, redução da máquina pública são temas que foram debatidos, e é isso que ele deseja", afirmou. Conforme relato do líder, o presidente eleito pediu ajuda do PSDB para governar. "Ele quer ajuda da bancada tucana naquilo que nos conforta em colaborar. Ele deixou claro que o PSDB entra e sai desta reunião com a consciência de que precisa ajudar o Brasil e que não precisa estar dentro do governo para isso", disse.

O tucano citou ainda projetos em tramitação no Congresso em relação ao licenciamento ambiental e a reformulação da secretaria nacional do índio, que estão em sintonia com pronunciamentos de Bolsonaro. "Obviamente terá o apoio no Congresso Nacional, não em questões de cargos ou ministérios", afirmou.

Propostas

Para o líder, está se desenhando uma nova configuração no Congresso em que a base parlamentar do governo se formará em torno de propostas. "Muitos blocos vão se formar, mas a maior adesão se dará nas reformas. Base aliada para a Previdência, base aliada para tributação e outros temas", disse. O tucano defende que o presidente eleito use o seu capital político para aprovar as reformas. "Essa é a vontade da bancada tucana", afirmou.

O líder disse que o futuro governo poderá aproveitar temas da reforma da Previdência que já foram debatidos na Câmara para colocar em votação, entre eles, a idade mínima para aposentadoria. "Aquilo que não está pronto vem em uma segunda etapa, mas não pode desperdiçar tudo aquilo que foi aprofundado", argumentou. Segundo o líder, outro tema que pode ser adotado é a separação dos benefícios assistenciais dos previdenciários, inclusive a aposentadoria rural. "É preciso rever o modelo disso tudo", afirmou. "O que não pode é continuar com rombo (na Previdência)", completou o tucano, defendendo una fiscalização dos benefícios assistenciais.

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