Reforma da previdência não será colocada em discussão nas Forças Armadas, diz Comandante do Exército

Reforma da previdência não será colocada em discussão nas Forças Armadas, diz Comandante do Exército

General Edson Leal Pujo também afirmou que Bolsonaro é "o principal defensor da democracia”

Correio do Povo

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Em visita a Porto Alegre, o comandante do Exército Brasileiro, general Edson Leal Pujol, garantiu que a reforma da previdência não será colocada “em discussão” nas Forças Armadas. A declaração foi dada pouco antes dele entrar em um jantar com autoridades do estado, realizado nessa quinta-feira no Grêmio Sete de Setembro. O discurso mais comedido contrasta com a declaração dada por ele em janeiro, quando defendeu a ausência dos militares do texto da reforma. Dessa vez, o comandante adotou uma postura mais conciliadora.

“Tudo isso (reforma) foi discutido entre o Ministério da Defesa, com os três comandantes de Forças Armadas, com a equipe econômica e com o presidente da República”. E não foi apenas a questão da previdência abordada por Pujol. Ele também comentou a respeito da declaração do presidente, que horas antes havia dito que “democracia e liberdade, só existe quando a sua respectiva Força Armada assim o quer.” O general considerou fora de propósito a polêmica acerca da fala de Bolsonaro. “O presidente foi eleito democraticamente, então ele é o principal defensor da democracia”.

Pujol descartou qualquer desejo de implantação de um regime militar. “Durante todo o período eleitoral, e anterior a ele, muitos setores da sociedade queriam intervenção militar. E nós militares nos conduzimos de que maneira?”. Outro  tema abordado pelo general foi o pacote anti crime, apresentado pelo Ministro Sérgio Moro. Em consonância com o discurso de Bolsonaro durante a campanha, Pujol defendeu mudanças que criem uma “legislação que ampare o policial.” Na avaliação dele, com isso  as intervenções das Forças Armadas na área da segurança pública devem se tornar raras.


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