Relator admite que PEC Emergencial deve ficar para 2020

Relator admite que PEC Emergencial deve ficar para 2020

Senador indica que vai propor corte de salários em situações de emergência fiscal também sobre os vencimentos de parlamentares e presidente da República

AE

Relator deverá propor emendas ao texto do governo

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Relator da PEC Emergencial, o senador Oriovisto Guimarães (Pode-PR) admitiu em entrevista à Rádio CBN que a votação da proposta no Senado deve ficar para 2020. "Ela (a PEC Emergencial) vai exigir audiências públicas, debates na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), debate em Plenário", afirmou o parlamentar. "Com muita sorte, conseguiríamos relatar ela este ano. Ela deve ficar então para o ano que vem."

A PEC Emergencial prevê redução de 25% no salário e na jornada de servidores públicos, por exemplo. As medidas estão separadas em permanentes e temporárias — com validade de dois anos. 

Na entrevista, Oriovisto adiantou ainda duas emendas que deve fazer ao texto que foi enviado pela equipe econômica. O senador vai propor que o corte de salários em situações de emergência fiscal afete também os vencimentos de deputados, senadores, governadores e do presidente da República, e que não fique apenas restrito aos servidores.

O parlamentar quer ainda que, quando haja superávit primário, o funcionalismo ganhe um bônus salarial equivalente a 5% dessa economia extra.

 


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