Romero Jucá fica fora do Senado por dezenas de votos em Roraima

Romero Jucá fica fora do Senado por dezenas de votos em Roraima

Conhecido por liderar governos no Casa, político cunhou a frase "estancar a sangria"

Agência Brasil

Conhecido por liderar governos no Casa, político cunhou a frase "estancar a sangria"

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Depois de seis mandatos consecutivos, o senador Romero Jucá (MDB-RR) foi derrotado nas eleições para o Senado. A disputa com Mecias de Jesus (PRB) foi acirrada. Somente nos últimos votos, apurados às 23h26min, o segundo colocado foi conhecido. Em primeiro lugar, foi escolhido o ex-deputado federal Chico Rodrigues (DEM). Com 99,91% dos votos apurados, Jucá tinha 84.849 e Mecias de Jesus, 85.283. Faltavam ser apurados 389 votos, número inferior a diferença de Mecias para Jucá.

Conhecido por ser o eterno líder de todos os presidentes, Jucá foi aliado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi ministro da Previdência e da ex-presidente Dilma Rousseff. Do presidente Michel Temer, Jucá foi ministro do Planejamento e líder do governo no Senado. Ele deixou a liderança do governo Temer por discordar do não fechamento da fronteira de Roraima com a Venezuela. A crise migratória, que impactou o eleitorado local, acabou prejudicando a candidatura de Jucá.

No início do governo Temer, foram vazados áudios de Jucá, gravados pelo ex-senador Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro. Jucá afirmava na conversa que era preciso "estancar a sangria" da Operação Lava Jato. A declaração lhe custou o cargo de ministro do Planejamento. Jucá é o atual presidente nacional do MDB.

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