RS: Articulações do novo governo serão ampliadas com siglas ainda não contempladas

RS: Articulações do novo governo serão ampliadas com siglas ainda não contempladas

Com até 13 vagas abertas no primeiro escalão, expectativa é de novos anúncios

Felipe Nabinger

Eleições vão escolher o novo governador do RS

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Com até 13 vagas abertas do primeiro escalão, siglas que apoiaram a candidatura de Eduardo Leite ao Palácio Piratini, na campanha ou após a vitória, ainda seguem as negociações sobre a presença no governo. Primeiro partido a confirmar apoio a Leite, o União Brasil garantiu uma grande fatia do tempo de propaganda eleitoral e abriu mão da vaga de vice na chapa para o MDB.

O número de pastas é considerado secundário pela sigla em detrimento à relevância das secretarias ocupadas. Atualmente, está presente em três pastas, mas destas duas foram fragmentadas no projeto do Executivo de reestruturação administrativa. 

A secretaria de Obras e Habitação foi dividida na pasta de Obras Públicas e de Habitação e Regularização Fundiária. Já a secretaria da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social teve as áreas de direitos humanos e cidadania fundidas à Justiça e a Assistência Social passando a ser uma pasta individual. Dentro dessa reorganização, a preferência da legenda era a de ficar com Habitação e Regularização Fundiária e Assistência Social (que acabou ficando com o MDB) e manter também sob comando da secretária de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, que teve como primeiro secretário, com essa nomenclatura, o presidente estadual do União, deputado federal eleito Luiz Carlos Busato.

Já o PSD, que atualmente tem uma pasta, busca uma construção política para ampliar seu espaço no segundo governo Leite. A sigla entende que foi importante na eleição do governador, até pela presença da ex-senadora Ana Amélia Lemos na chapa majoritária. Ana Amélia, que ficou em terceiro na disputa ao Senado, atrás do eleito Hamilton Mourão (Republicanos) e de Olívio Dutra (PT), não pode ser descartada como integrante do secretariado. Há chance do deputado reeleito Danrlei ser reconduzido à pasta do Esporte e Lazer, atualmente ocupada pela presidente estadual do partido Letícia Boll Vargas.

Partido que forma federação com o PSDB, o Cidadania tem seu principal nome no RS a deputada federal eleita Any Ortiz. Ela chegou a ser sondada para ocupar algum posto no secretariado, mas sua intenção é exercer o cargo no Congresso. Assim, a sigla não deve ter um secretário, mas contar com cargos no segundo e terceiro escalão. Além disso, o partido busca ter uma representação na Assembleia. Para isso, porém, depende que um dos deputados eleitos do PSDB deixe a vaga. O primeiro suplente da federação é o vereador de Porto Alegre Jessé Sangalli (Cidadania).

O PSB e o PDT ainda seguem com as negociações com o governo eleito. O PSB tinha a possibilidade de ficar com a pasta Desenvolvimento Rural, que acabou com o Podemos. Na Assembleia, o partido terá um representante na nova legislatura. Outro partido que apoiou o governador eleito no segundo turno foi o PDT. Deputado estadual eleito Gilmar Sossella é um dos nomes da sigla que podem aparecer no primeiro escalão. 


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