Senado aprova projeto que amplia alcance do teste do pezinho

Senado aprova projeto que amplia alcance do teste do pezinho

Nova versão da triagem neonatal vai detectar até 53 doenças, incluindo doenças raras. Texto segue para a Câmara Federal

R7

O teste do pezinho convencional identifica 6 doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase

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O Senado aprovou, na última quinta-feira (25), um projeto de lei que amplia o alcance da triagem neonatal, mais conhecida como Teste do Pezinho, que é realizado gratuitamente na rede do SUS (Sistema Único de Saúde). A nova versão vai conseguir detectar até 53 doenças. 

O texto segue agora para a Câmara dos Deputados. Atualmente, o Teste do Pezinho só detecta seis doenças — fenilcetonúria; hipotireoidismo congênito; doenças falciformes e outras hemoglobinopatias; fibrose cística; hiperplasia adrenal congênita; e deficiência de biotinidase.

Com a nova versão, a triagem será capaz de identificar doenças raras como distrofias musculares e outras neuromusculares. Algumas dessas enfermidades só podem ser descobertas após exames na rede particular de saúde. 

Obrigatório e gratuito

Em maio deste ano, o presidente Jair Bolsonaro sancionou um projeto de lei que ampliava para 14 o número de doenças detectáveis no Teste do Pezinho feito na rede do SUS. O exame é obrigatório e gratuito. De acordo o Ministério da Saúde, o teste deve ser realizado em todos os recém-nascidos, normalmente a partir do terceiro dia de vida.

A triagem neonatal ajuda a diagnosticar algumas doenças genéticas e metabólicas. Dessa forma, caso seja identificada alguma alteração, o tratamento pode ser iniciado logo em fase inicial e evitar complicações, contribuindo para uma melhor qualidade de vida à criança.


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