Túlio Silveira, advogado da Precisa Medicamentos, será ouvido na CPI da Covid

Túlio Silveira, advogado da Precisa Medicamentos, será ouvido na CPI da Covid

Ele foi o representante legal da empresa na negociação da vacina indiana Covaxin com o Ministério da Saúde

R7

CPI da Covid-19 colherá o depoimento do advogado da Precisa Medicamentos, Túlio Silveira, empresa que assinou contrato de R$ 1,6 bilhão com o Ministério da Saúde para fornecimento da vacina Covaxin

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A CPI da Covid vai ouvir nesta quarta-feira o advogado da Precisa Medicamentos, Túlio Silveira. A empresa é a representante do laboratório indiano Bharat Biotech e assinou contrato de R$ 1,6 bilhão com o Ministério da Saúde para fornecimento da vacina Covaxin. O contrato foi o mais caro entre as negociações feitas pelo governo e, após denúncias, passou a ser investigado pela CPI e órgãos como a Polícia Federal.

Túlio Silveira foi o representante legal da Precisa na negociação. O advogado vai comparecer à CPI munido de um habeas corpus. Ele ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) para não comparecer, alegando “sigilo profissional”. O argumento não foi aceito pelo presidente da Corte, o ministro Luiz Fux, que acatou apenas o pedido de Túlio para que possa ficar em silêncio em perguntas que possam incriminá-lo.

A oitiva de Túlio Silveira atende a um requerimento do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Acompanhe o depoimento ao vivo no Correio do Povo

Ela será realizada no lugar da acareação inicialmente marcada para esta quarta entre o ministro do Trabalho e Previdência Social, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), denunciante de irregularidades na compra da Covaxin. A avaliação da Mesa Diretora da CPI foi que a acareação pouco contribuiria para esclarecer a questão e serviria apenas para troca de acusações.

Onyx foi o ministro escalado em junho para responder as acusações de Miranda de que havia indícios de corrupção na aquisição da vacina e de que teria apresentado os problemas ao presidente Jair Bolsonaro. Ele ocupava à época a Secretaria-Geral da Presidência.


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