A prestação de contas das campanhas de Tarso Genro (PT) e José Ivo Sartori (PMDB), entregue nessa terça-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que os candidatos arrecadaram e gastaram cerca de R$ 20 milhões, ambos fechando com saldo positivo.
A campanha à reeleição de Tarso custou mais caro. O petista arrecadou R$ 11.428.558,24 e gastou R$ 11.248,010,18 – um saldo positivo de R$ 180.547,24. As maiores doações vieram da Braskem (cerca de R$ 1,4 milhão, sendo R$ 950 mil captados pela direção nacional do PT, R$ 200 mil pela direção estadual e R$ 200 mil em doação direta, além de parcelas menores), da OAS (R$ 500 mil, em duas doações de R$ 200 mil e uma de R$ 100 mil), da Gerdau (R$ 406 mil), do Bradesco Saúde (R$ 325 mil), da Companhia Zaffari (R$ 325 mil).da Companhia Metalúrgica Prada (R$ 250 mil), da Raztec Tecnologia e Planejamento (R$ 237,5 mil, captados pela direção nacional do PT), da BRF (R$ 200 mil) e da Canárias Corretora (R$ 200 mil).
Já o governador eleito, que disputou o Piratini pelo PMDB, arrecadou R$ 9.941,520,09 e gastou R$ 9.789.181,16 - um saldo positivo de R$ 152.338,93. A JBS Frangosul respondeu pela maior fatia de doações – R$ 2,5 milhões, com mais R$ 184 mil doados pela fabricante de alimentos via diretório nacional do PMDB. Com as três maiores contribuíções, o Comitê Financeiro Único, que aparece dezenas de vezes na prestação de campanha, entrou com R$ 1,050 milhão. Em seguida aparecem, entre as maiores doações, as do Bradesco Saúde (R$ 200 mil) e Bradesco Previdência (R$ 200 mil), sem contar as quotas menores, em nome do banco. Os dados de Sartori, ainda que apresentados na terça, só foram carregados na página do TSE nesta tarde.
A prestação das contas de todos os candidatos que participaram das eleições é obrigatória, segundo a legislação. Os candidatos à Presidência que concorreram apenas no primeiro turno informaram as contas das campanhas no dia 4 deste mês.
Tarso e Sartori prestam contas das eleições 2014
Candidatos gastaram cerca de R$ 20 milhões
