Três disputam indicação do PT a vice de Manuela D'Ávila

Três disputam indicação do PT a vice de Manuela D'Ávila

O nome será definido no dia 29 de março, durante congresso do partido

Luiz Sérgio Dibe

Sgarbossa, Rossetto , Maria Celeste e Comassetto na sede do PT na Capital

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A direção executiva do PT de Porto Alegre inscreveu nesta sexta-feira três pré-candidatos a vice-prefeito na composição de chapa com a ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) na disputa da Capital. O ex-ministro Miguel Rossetto e os vereadores Carlos Roberto Comassetto e Marcelo Sgarbossa apresentaram suas postulações. O nome será definido no dia 29 de março, quando o PT reunirá mais de 500 delegados em um congresso, no Teatro Dante Barone da Assembleia.

Em fevereiro, o partido aprovou de forma unânime resolução que indica apoio à candidatura de Manuela à Prefeitura e o indicativo de que o partido deve apresentar nome para vice. A presidente do PT na Capital, Maria Celeste, explicou que o partido optou “até o momento” por não se colocar como cabeça de chapa, por acreditar na viabilidade de composição de uma frente partidária envolvendo siglas dos campos de esquerda e centro-esquerda. “Não desistimos do PSol. Muitas pautas nos unificam e são representadas pelos três pré-candidatos que se inscreveram para participar do processo interno de escolha. Estamos falando da precarização de direitos sociais, da proteção ao emprego, dos ataques às instituições de Estado e à democracia. Por isso ainda acreditamos na possibilidade de formarmos uma frente ampla para este processo eleitoral”, aponta.

Celeste, contudo, diz reconhecer que a determinação do partido em indicar um vice para a chapa liderada por Manuela cria um empecilho para a materialização do plano de uma frente ampla. "Houve muito pouco tempo para aprofundarmos, com os outros partidos, o debate sobre processos como prévias ou primárias, mas isso não quer dizer que não devamos continuar tentando constituir uma força política capaz de enfrentar a agenda de ameaças a direitos, ao patrimônio público e de fragilização da nossa democracia, como estamos passando. Pelo contrário, isso só aumenta a nossa responsabilidade de organizar a unidade política", argumenta.


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