Vamos dialogar no 2º turno com quem quiser se somar ao nosso plano, diz Haddad

Vamos dialogar no 2º turno com quem quiser se somar ao nosso plano, diz Haddad

Petista disse que segunda etapa é momento para começar a pensar em propostas no Congresso

AE

Haddad evitou atacar adversários durante coletiva

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Após uma tentativa fracassada de união de candidaturas em torno do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), o candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad, continuou fazendo acenos ao centro e evitou citar adversários em ataques, sem deixar de fazer críticas indiretas a Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenção de voto para o primeiro turno da disputa. Nesta quarta-feira, o petista comentou que aceitará o apoio de quem quiser se juntar ao seu plano de governo em um eventual segundo turno.

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"Segundo turno é momento de já pensar em aprovar propostas no Congresso. Aqueles que quiserem se somar ao nosso plano de governo, nós vamos dialogar, tendo como base o que foi defendido no primeiro turno", disse Haddad, em coletiva de imprensa.

Ao ser perguntado sobre ataques de Geraldo Alckmin (PSDB), que tem falado que votar em Bolsonaro é um "passaporte" para a volta do PT ao governo, o presidenciável declarou que "eles estão se desrespeitando demais" e que pretende buscar a união "pelo diálogo" na campanha eleitoral. O candidato do PT evitou comentar a acusação feita pela ex-mulher de Jair Bolsonaro, de que o candidato do PSL a teria ameaçado de morte em 2011. Prometendo não fazer nenhum ataque até a reta final da eleição, Haddad não deixou de tecer uma crítica velada ao adversário.

"O País quer paz e democracia, não quer ditadura. Quer discutir direitos, trabalho e educação, disse."

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Compromissos

Na sede de sua campanha em São Paulo, Haddad assinou compromissos com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Rede Nacional Primeira Infância (RNPI) sobre investimento voltados à infância e à adolescência. Em sua fala, o candidato do PT criticou o governo Michel Temer e prometeu mais "rigor" no controle de frequência escolar e vacinação para beneficiários do Bolsa Família. "Controles estão frouxos e os cortes estão sendo feito sem critérios", afirmou Haddad, dizendo que um milhão de famílias que deveriam estar recebendo o Bolsa Família foram retiradas do benefício.

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