Vereadores buscam assinaturas para instalar CPI na Câmara de Porto Alegre

Vereadores buscam assinaturas para instalar CPI na Câmara de Porto Alegre

Objetivo é investigar apontamentos que embasaram pedido de impeachment, que foi rejeitado em plenário

Luiz Sérgio Dibe

Serão necessárias no mínimo 12 assinaturas para instalar CPI

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A movimentação pela coleta de assinaturas para a instauração de uma CPI prosseguiu após a rejeição da admissibilidade do pedido de impeachment do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), na tarde dessa segunda-feira, na Câmara de Vereadores. "Vamos fazer a luta política e encontrar as assinaturas daqueles que também concordam que há fatos a serem apurados", comentou o líder da oposição, Roberto Robaina (PSol).

Robaina evitou revelar a evolução sobre a adesão ao pedido de CPI entre os vereadores, mas afirmou que espera apresentar um "posicionamento em bloco", sob o objetivo de demonstrar o reconhecimento da Câmara aos elementos da denúncia que inspira o pedido.

Para o líder do governo na Câmara, Mauro Pinheiro (Rede), constituir uma CPI "é um direito das minorias", referindo-se ao fato de que são necessárias 12 assinaturas para assegurar a realização do procedimento. Pinheiro garantiu que o governo prepara uma nota para ser distribuída publicamente na qual o prefeito Nelson Marchezan Júnior responderá a todos os apontamentos citados como supostas irregularidades no Executivo.

Pinheiro não soube dizer quando o texto será divulgado, mas foi enfático ao afirmar que o governo tem interesse em esclarecer a sociedade sobre o tema.

Na Presidência da Casa, havia a expectativa de que o requerimento de CPI fosse apresentado ainda nesta segunda-feira, já que o encaminhamento deste tipo de matéria é atribuição da Mesa Diretora. "Vamos dar o mesmo tratamento regimental de todos os atos até o final do expediente", declarou a presidente do Legislativo da Capital, Mônica Leal (PP).


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