Vieira da Cunha realiza ato de lançamento de pré-candidatura ao Piratini

Vieira da Cunha realiza ato de lançamento de pré-candidatura ao Piratini

Evento contou com lideranças estaduais e nacionais do PDT, além de Ciro Gomes

Felipe Nabinger

Pré-candidato esteve por seis anos afastado da política

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Afastado da atividade política há seis anos, quando se dedicou ao Ministério Público do Estado, Vieira da Cunha volta aos holofotes da política com o lançamento de sua pré-candidatura ao governo do Estado pelo PDT, em ato realizado na noite desta quarta-feira, com a presença de Ciro Gomes, em uma casa de shows na Cidade Baixa, em Porto Alegre.

Vieira lembrou que o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, o presidente estadual Ciro Simoni, ambos presentes no ato, ao lado do presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, bateram à sua porta, dizendo precisar dele para o projeto que estavam montando para o Estado. Quando da desistência de Romildo, cunhado de Vieira, Lupi entrou em contato novamente o "convocando". "Eu disse que o cavalo já estava encilhado. Hoje estou montando neste cavalo", afirmou.

Em vídeo reproduzido no evento, o ex-governador Alceu Collares, aos 94 anos de idade, enalteceu as pré-candidaturas de Vieira e Ciro Gomes, que chamou de "extraordinárias". Vieira garante que sua pré-candidatura não é apenas para que o partido "ocupe um espaço". "Não foi para ocupar espaço que o partido me convocou. Foi em função da importância do RS no contexto da federação e do projeto de eleger o Ciro Gomes presidente", afirma.

No entanto, o pedetista, que teve um encontro com lideranças do MDB na última segunda-feira, incluindo o ex-governador José Ivo Sartori, promete seguir o diálogo por alianças na semana que vem. Além do MDB, PSD, União Brasil e PSB são as siglas com quem o PDT tem tido reuniões, nas palavras de Vieira, com "excelentes conversas".

Questionado se pode abrir mão da candidatura caso feche acordo com partidos que já possuem pré-candidato, caso do MDB com Gabriel Souza e do PSB, com Beto Albuquerque, Vieira deixa a possibilidade no ar. "'Não abrir mão' é uma expressão que passa ideia de arrogância e prepotência. Todos interlocutores tem que sentar buscando uma solução comum. O que tem emperrado é o desejo legítimo de cada um em ser cabeça de chapa".

Vieira destaca que é pré-candidato há pouco mais duas semanas e que pesquisas que o apontam um "bom patamar de arrancada" pelo tempo em que não disputou cargos eletivos. "A medida que a população tome conhecimento da minha candidatura há um campo fértil de crescimento".


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