Câmara da Citricultura começa a analisar a safra

Câmara da Citricultura começa a analisar a safra

Vale do Caí está com uma situação melhor neste ano

Nereida Vergara

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A Câmara da Citricultura da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) se reúne virtualmente nesta quarta-feira para discutir a expectativa para a safra de frutas cítricas deste ano no Rio Grande do Sul. Foram convidados a participar do encontro produtores da Fronteira Oeste, Vale do Caí, Alto Uruguai e Serra. 

O coordenador da câmara na Seapdr, Paulo Lipp, diz que ainda não há um número seguro em relação à produção, mas que a quebra deve ser menor que a de 30% ocorrida sobre a estimativa de colheita de 150 mil toneladas de bergamotas, por causa da estiagem, no ano passado. 

Lipp revela já ter recebido indicativos de perda no Alto Uruguai, líder na produção de laranjas, mas ainda sem um índice estabelecido. “Na região de Liberato Salzano, os pomares enfrentaram geadas na floração, no fim do inverno, e depois a primavera com pouca chuva, o que pode ter afetado a produtividade”, comenta.

De acordo com Lipp, no Vale do Caí a situação está melhor neste ano. No município de São Sebastião do Caí, por exemplo, os produtores esperam colher pelo menos 18 mil toneladas de citros. A assistente técnica da Emater do município, Kátia Huber, destaca que a área local ocupada pela citricultura praticamente dobrou nos últimos anos, passando de 600 hectares em 2015 para 1.100 em 2021.


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