Confirmados na Fronteira Oeste dois casos de mormo no RS
Animais serão sacrificados por questão sanitária
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Os animais contaminados pelo mormo serão sacrificados e testes serão conduzidos a cada 45 dias em outros equinos das propriedades. Ainda segundo a Secretaria, foram tomadas todas as medidas de defesa sanitária animal cabíveis. Há outros locais sob vigilância devido a suspeitas da doença no Estado, também nas regiões Noroeste e no litoral Norte.
O primeiro caso do mormo em solo gaúcho havia sido confirmado em junho em Rolante, no Vale do Paranhana. O risco de epidemia da doença, aliado à crise financeira, levou pelo menos 120 prefeituras a cancelarem os desfiles da Semana Farroupilha.
A doença é transmitida através de pus; secreção nasal; urina ou fezes de animais contaminados e pode infectar humanos, ainda que raramente. Os sintomas nos cavalos incluem secreção nasal, febre e fraqueza. Segundo o Ministério da Agricultura, a legislação brasileira e recomendações internacionais sugerem que os animais acometidos por mormo devam ser obrigatoriamente sacrificados e cremados por se tratar de uma doença incurável. Em humanos, o tratamento é feito com antibióticos e dura três meses, mas a taxa de óbitos é alta.