Nova fase da Carne Fraca não gerará problemas, diz secretário-executivo do Ministério da Agricultura
Presente na Expodireto, Eumar Novacki afirmou que governo participou das ações junto com a Polícia Federal
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Eumar falou ainda que diferentemente da primeira operação, que pegou o ministério de surpresa, desta vez o órgão público participou das ações e inclusive teria apontado “muitos pontos sensíveis” que mereceriam ser alvos de investigação.
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Aninal (ABPA), Francisco Turra, vê com preocupação a investigação de novas fraudes, tendo em vista o impacto negativo que a operação gerou ao setor de proteína animal no ano passado.
"A operação não será tão nociva como foi no ano passado, mas causa muitas dúvidas e especulações fora do Brasil. Isso é um problema", avalia. No entanto, Turra acredita que os danos, se existirem, serão de "efeitos muitíssimo reduzidos" porque em 2017 o governo e as entidades já fizeram o trabalho de explicar aos importadores da carne brasileira os procedimentos adotados no Brasil. Também diz não acreditar que as fraudes "sejam uma prática da empresa", já que ela investe altos valores para atender as condições sanitárias.
Foram cumpridas ordens judiciais no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e São Paulo. Diferente da primeira ação que acabou descobrindo esquemas de corrupção em diversas empresas, desta vez o alvo é a gigante BRF e cinco laboratórios credenciados ao Ministério da Agricultura (Mapa).