Comissão do Senado vai debater o futuro da proteína animal na Expointer

Comissão do Senado vai debater o futuro da proteína animal na Expointer

Reunião deve apontar oportunidades que surgem para novas zonas livres de febre aftosa sem vacinação, inclusive o RS

Nereida Vergara

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A ampliação de mercados internacionais para a exportação de proteína animal brasileira será o foco do Ciclo de Palestras e Debates, dia 9 de setembro, na 44ª Expointer. O tema será discutido à luz do novo status sanitário do Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso, reconhecidos como zonas livres de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em maio.

O evento foi aprovado pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado e será levado para a Casa da Farsul no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, pelo senador Luis Carlos Heinze. “Esse novo status abriu mais portas para a exportação de carne bovina brasileira, já que 40 milhões de cabeças, 20% do rebanho nacional, gozam agora desta condição”, disse o senador. O parlamentar acrescenta que, além da conquista de mercados novos, o país passa a acessar mercados estrangeiros que remuneram em até 30% mais a carne.

O presidente executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo dos Santos, que participará do encontro, ressalta que a evolução do status sanitário não traz benefícios exclusivos à bovinocultura. Para ele, os setores de aves e suínos são favorecidos com a melhora da imagem do Brasil nas praças internacionais. “Ganhamos mais credibilidade entre os exportadores, que nos enxergarão como produtores que prezam pela excelência de seu sistema sanitário”, pontua.

O Ciclo de Palestras e Debates é organizado anualmente pela comissão, mas não ocorreu em 2020, em razão da pandemia. Representantes dos produtores e do setores público e privado foram convidados para o evento, entre eles a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Secretaria da Agricultura e o Ministério da Agricultura.


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