Ginetes se acostumaram à máscara para competir ao Freio de Ouro

Ginetes se acostumaram à máscara para competir ao Freio de Ouro

Serão 34 ginetes disputando a final, que ocorre amanhã, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio

Correio do Povo

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Na pista e na mangueira do Freio de Ouro, maior prova e ferramenta de seleção da raça Crioula, além de cumprir o protocolo que exige trajes específicos para a competição, os 34 ginetes que disputam a final, amanhã, devem usar máscara, item obrigatório para evitar a contaminação pelo vírus da Covid-19.

Os eventos da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) chegaram a ser cancelados no dia 17 de março, devido à pandemia, mas retornaram três meses depois. “Desde então, exigiu-se o uso de máscara pelos ginetes no momento da disputa”, explica o presidente da ABCCC, Francisco Kessler Fleck. Os ginetes devem usar máscara inclusive no local de aquecimento, corredores e cocheiras. A ABCCC distribuiu 5 mil unidades para toda a equipe envolvida nas 12 etapas do campeonato.

Veterano de pista, o ginete Guto Freire afirma que competir de máscara não foi tão complicado, já que entende que boa parte do esforço é do cavalo – o que não quer dizer que tenha sido fácil. “Senti mais dificuldade na morfologia, em que temos que caminhar com os animais e ficar parados”, lembra. Em alguns momentos, a máscara até ajudou. “Nos meses mais frios, até esquentava o rosto.” O ginete Dudu Quadros, que vai conduzir quatro animais nesta edição, decidiu experimentar a máscara antes das provas, em casa. Ele testou alguns modelos com tecidos diferentes até encontrar uma adequada. “Causa um pouco de sufoco”, diz.

 

 


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